O que é Terapia Ocupacional?

A área da saúde que utiliza a ocupação como ferramenta de promoção de tratamento é a terapia ocupacional, isto é, considera que as atividades ocupacionais tanto de lazer, como de autocuidados e laborais são fonte de bem-estar, realização, desenvolvimento cognitivo e social.

Nasceu como profissão no século XX, mas registros antigos de aproximadamente 2000 a.C, mostram que o homem já entendia a importância da ocupação no bem-estar holístico, consideravam que o trabalho e o lazer são essenciais no desenvolvimento do ser humano, por isso utilizavam jogos, cântigos, encenações e outras formas de ocupação recreativa.

Assim, é considerada uma área integrativa, tendo como objetivos principais trabalhar a autonomia, independência, capacidades e habilidades da pessoa. O profissional que se dedica ao estudo e à prática é denominado terapeuta ocupacional. Seu reconhecimento tem tido ascensão, mas ainda há um longo percurso.

Para que serve terapia ocupacional?

São várias as funções do profissional da terapia ocupacional, pois ele atua tanto em âmbitos da saúde, como da educação e do trabalho. Por isso, é da prática do terapeuta profissional realizar as seguintes funções:

  • consulta terapêutica, incluindo anamnese, encaminhamentos;
  • avaliação sensorial, cognitiva, motora, neurológica;
  • avaliação da qualidade de vida;
  • avaliação física;
  • identificação de alterações homeostáticas;
  • aplicação de acupuntura, quando o profissional é habilitado;
  • avaliar materiais, ferramentas e equipamentos ocupacionais;
  • planejar medidas de intervenção e tratamento;
  • prescrever órteses, próteses e acessórios;
  • prescrever atividades ocupacionais de acordo com a necessidade de cada paciente;
  • prescrever exercícios de cunho cognitivo;
  • avaliar e prevenir fatores negativos no ambiente organizacional;
  • promover mudanças no ambiente de trabalho tanto físico como intangível.

Como funciona a terapia ocupacional

A terapia ocupacional é constituída de diversos fazeres e saberes, com isso, a função do terapeuta ocupacional é definida de acordo com a demanda apresentada. Portanto, primeiramente o cliente (ou paciente) procura o terapeuta ocupacional apresentando-lhe a queixa.

A queixa pode ser física, cognitiva, social ou laboral. Quando se trata de demanda laboral, o cliente costuma ser a empresa, isto é, que busca o terapeuta ocupacional para realizar intervenção ou prevenção no ambiente de trabalho ou diretamente com os trabalhadores.

Assim, o profissional da terapia ocupacional atua na empresa fazendo avaliação do clima organizacional, levantando os dados referentes aos pontos que exijam intervenção, em seguida, implementa ações junto aos funcionários que promova melhoria cognitiva e psicomotora, o que resulta em aumento da produtividade e outros benefícios.

Um exemplo de intervenção no ambiente de trabalho são atividades recreativas, corporais, artesanais para estimular a criatividade, atenção, raciocínio, memória e concentração.

A importância do terapeuta ocupacional

O profissional da terapia ocupacional possui grande importância na sociedade, pois ele possui ferramentas e métodos de tratamento e de prevenção que beneficiam as pessoas, as instituições de saúde e as empresas.

As pessoas são beneficiadas, pois o tratamento personalizado é diferente dos tratamentos realizados por psicólogos e fisioterapeutas. Vale ressaltar que o cunho interdisciplinar entre estes profissionais também é de grande avanço na saúde.

As instituições de saúde, por sua vez, se beneficiam por terem uma ferramenta a mais na promoção da saúde e, sem a terapia ocupacional, o trabalho psicológico e físico não seriam totalmente integrados como deve ser.

Por fim, a importância do terapeuta ocupacional nas empresas está no que tange o aumento da produtividade decorrente da melhoria da atenção, motivação, bem-estar, aumento da adesão dos funcionários às funções desempenhadas, diminuição do risco de acidente de trabalho, também devido à melhora na atenção, assim como redução dos índices de depressão, ansiedade e estresse, sem falar na redução da rotatividade, das faltas e atrasos no trabalho, das falhas humanas e do índice de desligamentos.

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